terça-feira, 16 de abril de 2013

UFC declara apoio à comunidade LGBT, expulsa atleta transfóbico e quer lutador assumido

Dana WhiteUm dos esportes que mais ganha projeção no mundo, o UFC iniciou uma verdadeira cruzada anti-homofóbica. Primeiro, seu criador Dana White, que disse em fevereiro que espera que algum atleta do UFC se assuma gay e que o UFC o receberia da mesma forma que recebe qualquer lutador e que caso outro atleta não queira lutar com ele por ser gay, que o UFC o corrigiria. O ato rendeu. O peso pesado Matt Mitrione foi suspenso por tempo indeterminado pelo UFC depois de ter chamado a lutadora transexual Fallon Foz de “nojenta” entre outros xingamentos. Dana não só suspendeu Matt como divulgou um comunicado contundente. “O UFC é amigo e aliado da comunidade LGBT, espera e exige que seus 450 atletas tratem os outros com dignidade e respeito”, diz o texto. “A organização acha os comentários do Sr. Mitrione altamente ofensivos e inteiramente inaceitáveis e – como resultado direto dessa significante quebra do código de conduta do UFC – o contrato do Sr. Mitrione está suspenso e o incidente está sendo investigado”, completou o texto.

Lésbica e trans
Enquanto entre os lutadores homens do UFC não há nenhum assumido, entre a recém criada ala das mulheres já são duas membros honorários do guarda-chuva LGBT. A transexual Fallon Foz foi liberada pela associação de desporto norte-americana a disputar com  mulheres. O outro nome é de Liz Carmouche, lésbica assumida que é destaque do UFC e grande aposta de Dana.

O chefão do UFC já declarou que quer encorajar atletas gays a se assumirem, já que imagine que entre seus 450 lutadores existam alguns homossexuais. É certo, também, que ele procura no reality TUF (exibido no Brasil pela Globo) atletas gays. Jogada de marketing ou de inclusão? Provavelmente, ambas.

fonte: MixBrasil

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